O Brasil teve em 2.024 recordes de casos de Dengue. A chegada do período de calor e chuvas acende o alerta para o início da temporada de arboviroses – doenças causadas por vírus que são transmitidas, principalmente, por mosquitos –, uma vez que a umidade combinada às altas temperaturas torna o ambiente mais propício à reprodução de insetos.
Esse é o caso da dengue: transmitida pelo Aedes aegypti, a doença bateu recordes históricos no país em 2024. Até o fim do ano passado, foram mais de 6,5 milhões de casos prováveis e quase seis mil óbitos confirmados, segundo o Ministério da Saúde, e o prospecto para este ano de 2025 não deverá ser muito diferente.
Se até meados da década de 2010 os grandes surtos de dengue ficavam mais restritos às cidades e estados litorâneos, os dados de 2024 do Ministério da Saúde mostram uma alteração de padrão: Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Goiás lideram o ranking de maior incidência de casos por 100 mil habitantes no ano, confirmando o espalhamento do vetor para locais onde antes a doença não era tão comum.
Um estudo do Observatório de Clima e Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), confirmou que a dengue vem se alastrando para o Sul e o Centro-Oeste do Brasil. Os dados apontam que os mapas de ondas de calor e de anomalias de temperatura coincidem com as áreas de maior incidência da enfermidade nas regiões nos dois últimos anos.
Amparo teve mais de 2.000 casos em 2.024. Na primeira semana de 2.025, mais de 80 casos foram confirmados no Munícipio. As regiões que mais apresentaram casos foram as do Silvestre, Camandocaia e São Dimas.
Confira em https://www.dengue100duvidas.sp.gov.br/, informações sobre a doença.





