A exposição Fluidez na Paisagem, aberta em 5 de abril e que se encerra em 1º de junho, está na Pinacoteca Municipal de Amparo, e é uma das mais representativas do artista plástico paulistano Alex Orsetti, que há sete anos escolheu Amparo para fixar sua residência e seu ateliê.
Esta mostra individual, que ocupa todo o prédio histórico da Pinacoteca, bem no centro de Amparo, apresenta paisagens naturais e urbanas, reais e imaginárias, vivenciadas e percorridas pelo artista ao longo dos mais de 25 anos de sua trajetória. No total, são 41 obras – duas esculturas, sendo uma interativa, e 39 pinturas sobre tela e papel – com diferentes técnicas e dimensões.
Há desde desenhos que primam pelo detalhamento a pinceladas soltas, escorridas, que se abstraem. Pode-se observar diminutos trabalhos em papel, de 10 x 12 cm, por exemplo, e telas de grandes formatos, em que a mais representativa delas toma e avança toda a largura de uma parede de 4 metros.
E seja na forma de pintar do artista, como na escolha das paisagens ou na maneira que transita por elas, a “fluidez”, explicitada no título da exposição, é uma constante. Neste sentido, os visitantes são também convocados a fluir por estas paisagens em que se podem divisar rios, nuvens, mar, florestas úmidas, cidades, até cenas oníricas e lugares áridos.
ALÉM DA EXPOSIÇÃO, OFICINAS VOLTADAS PARA CRIANÇAS E VISITAS GUIADAS CONDUZIDAS PELO PRÓPRIO ARTISTA COMPÕEM A PROGRAMAÇÃO.
EXPOSIÇÃO FLUIDEZ NA PAISAGEM
Quando: De 5 de abril a 1 de junho
Horário: De segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 16h. Final de semana e feriado, das 9h às 12h e das 13h às 18h.
Local: Pinacoteca Municipal Dr. Constâncio Cintra – Praça Pádua Salles, 174 – Centro – Amparo/SP
Classificação: Livre
PRÓXIMA OFICINA E VISITA GUIADA:
Visita guiada: 31 de maio (sábado), às 10h (livre, máximo 30 pessoas) Atividade artística e roda de leitura para crianças: 17 de maio, às 15h (máximo 12 crianças)
TODA PROGRAMAÇÃO É GRATUITA E NÃO REQUER AGENDAMENTO PRÉVIO
Projeto aprovado pela Secretaria Municipal de Cultura e
Turismo (SMCT) de Amparo e executado com recursos da
Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), do Governo Federal.



ALEX ORSETTI
@ALEXORSETTI
Nasceu em São Paulo em 1975, com vocação para o desenho, ingressa no curso de Desenho de Comunicação na Etec José Rocha Mendes. Mas as propostas na área de publicidade e comunicação não o atraem. Então, aos 20 anos, muda-se para Belém do Pará, onde decide optar, definitivamente, pelas artes plásticas como caminho profissional. Em busca de aperfeiçoamento, volta para São Paulo, estuda técnicas de pintura e aproxima-se da escola surrealista. Esta produção inicial é bem recebida e participa de diversas exposições coletivas e de sua primeira individual: Janelas Abertas, no Conjunto Cultural da Caixa Econômica, em São Paulo, em 2002. No ano seguinte, ao trabalhar no estúdio da artista plástica Vera Café, que o desperta para o barroco e para as questões contemporâneas da arte, suas obras ganham novas perspectivas e dimensões. A rigidez formal e o excesso de realismo pictórico dão lugar a gestos mais fluidos, em que o desenho emerge da pintura. Passa a frequentar as aulas de gravura em metal ministradas por Evandro Carlos Jardim no SESC Pompeia – técnica que continua a desenvolver no ateliê do Museu Lasar Segall tempos depois. São desse período as exposições no 11º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no 41° Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, coletivas no MUBE, MAC-SP, em Deauville (França), mostra individual no SESI, em Mariana (MG), entre outras. A partir da década de 2010 passa a desenvolver uma série de paisagens urbanas com interpretações muito pessoais da metrópole paulistana. Esta produção figura exposições coletivas e individuais, em espaços como: Museu Lasar Segall, Museu Afro Brasil Emanuel Araújo, Espaço Cultural das Mercês (Lisboa, Portugal), Centro Histórico Mackenzie (São Paulo), Memorial da América Latina (São Paulo), Paço Municipal de Amparo (Amparo/SP), Museu Histórico Bernardino de Campo (Amparo/SP), além da própria Pinacoteca Municipal Dr. Constâncio Cintra (Amparo/SP). Atualmente, desenvolve seu trabalho na cidade de Amparo (SP), onde reside desde 2018, buscando sempre retratar paisagens e pessoas do seu convívio, já que, para ele, a arte, além de um meio de autoconhecimento, é um caminho de conexão, através da qual capta um desdobramento do visível.






